quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O trabalho voluntário nas entidades de Pouso Alegre


O trabalho voluntário tem grande importância nas entidades de Pouso Alegre. As pessoas estão mais dispostas a se envolverem em causas, oferecendo seu trabalho, seu tempo e conhecimento em diferentes áreas de atuação em benefício da comunidade. A ação voluntária tem se tornado um fator de crescimento das Organizações Não Governamentais, componentes do Terceiro Setor. É graças a esse tipo de trabalho que muitas ações da sociedade organizada têm suprido o fraco investimento ou a falta de ações governamentais em saúde, educação, lazer etc.

Mesmo trabalhando o dia todo, jovens, adultos e idosos, não importa a idade, encontram força e disposição para ajudarem a quem precisa, praticando o ato do voluntariado em creches, associações, Ongs, asilos, hospitais, igrejas e instituições. É o caso de José Rezende, 83, economista e funcionário público aposentado, que há três anos trabalha voluntariamente como presidente da Associação de Caridade de Pouso Alegre. Ele realiza todos os dias, atividades de administração e atendimento aos idosos. “Quero morrer em pé (risos), quero ficar sempre trabalhando para não ter mal de Alzheimer. Ser voluntário do asilo é gratificante, faz bem para minha saúde e acho que devo dar um pouco de mim aos mais idosos, para que eles tenham uma qualidade de vida melhor”.
Ainda no Asilo Bethânia da Providência outros voluntários trabalham, como Marli Costa, 53, que uma vez por semana, há seis meses, faz as unhas das mulheres que lá residem. Ela conheceu voluntariado através de uma amiga que também trabalha com artesanato com os idosos. “É muito bom ver a cara de felicidade delas quando eu chego, elas já ficam esperando na fila para fazer unha. Já fiz muitas amizades aqui dentro, receber o carinho delas faz bem”. Marli, que é dona de casa administra muito bem sua vida pessoal com o voluntariado. Atualmente também dá aulas de bordado toda segunda-feira na Igreja São Francisco.

Os jovens também buscam fazer o que gostam em prol de quem necessita, unem aprendizado à ajuda, foi o que fez o estudante, Renan Camilo Barbosa, 19, que participa da extensão do curso de Jornalismo/Univás na SOS Fraldas, uma instituição filantrópica de Pouso Alegre. Lá são produzidas e distribuídas fraldas infantis e geriátricas para famílias carentes. Há dois anos, ele desenvolve na instituição serviços de assessoria de imprensa como produção de releases, divulgação de prestação de contas e produção do site institucional.“O trabalho voluntário pra mim é como um emprego mesmo, totalmente profissional, me ajuda e ensina a ser mais solidário, prestativo e a dar valor no que tenho. É muito gratificante e enriquecedor. Sei que não vou mudar o mundo ajudando algumas pessoas, mas se todos fizessem a sua parte, com certeza o mundo iria mudar, eu sei que faço minha parte”, relata Renan Barbosa sobre a importância do voluntariado.

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